A Chef Flávia Quaresma dispensa apresentações. Hoje proprietária do Careme Bistrô, essa jovem carioca provou seu valor no mundo da culinária com muita garra e persistência.
Flávia se formou na famosa escola francesa Le Cordon Bleu, mas o que gosta mesmo é do tempero brasileiro.
O que você acha da culinária brasileira?
Moramos num país muito grande, com uma variedade de ingredientes. De uns anos pra cá estamos valorizando os nossos ingredientes, prestando mais atenção nos produtos.
Qual é a tendência no Brasil, agora?
- Acho que se trata de uma tendência mundial: busca da simplicidade. Comer fora hoje é mais normal do que antigamente, faz parte da cultura atual. Então o público presta mais atenção no que está comendo, no serviço, se tornaram mais críticos.
Você prefere fazer pratos doces ou salgados?
- Difícil escolher, eu gosto de fazer os dois. Mas sou uma formiguinha, adoro doce.
No seu restaurante: como é sua relação com os clientes?
- Tenho chefs que ficam na cozinha, e eu faço essa ponte entre a cozinha e o salão com os clientes. Eu criei isso aqui no meu restaurante porque sempre gostei da proximidade com quem está provando as minhas receitas.
Qual a maior dificuldade que você já passou na sua profissão?
- A busca pelos produtos de qualidade. Lá fora você encontra tudo. Aqui ainda faltam algumas coisas que podem fazer a diferença. A nova geração tem que buscar isso, mas a falta de cultura e tempo atrapalha um pouco. Mas acho que estamos crescendo nisso. Comida é produto, tem que ter qualidade.
Existe preconceito com chef de cozinha mulher?
Acho que isso é um tabu vencido no mundo. A mulher está provando que tem competência pra muita coisa. Ela tem qualidades próprias que os homens não têm, e isso faz diferença.
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