sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mais Uma Conquista

26/07/2011 - Abrasel SP ganha ação contra cobrança de impostos sobre gorjeta


Conquista para o setor de alimentação fora do lar: JF isenta bares e restaurantes de recolher impostos sobre gorjeta. Em uma grande vitória na defesa de seus associados, a Abrasel SP ganhou ação frente à 1ª Vara Federal de SP, para afastar a exigência do recolhimento dos tributos relativos ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e Contribuição Social sobre o lucro líquido (CSL), sobre os valores recebidos a título de gorjeta por seus bares e restaurantes associados.  A ação foi ajuizada pelo advogado e diretor jurídico da Abrasel, Percival Maricato, do escritório Maricato Advogados Associados. Ao resultado em 1ª instância, ainda caberá recurso da União. “Estamos muito otimistas, mas temos a obrigação de advertir que sempre há a possibilidade da sentença ser reformada pelo Tribunal”, explica Percival Maricato.

De acordo com o presidente do Conselho Administrativo da Abrasel SP, Joaquim Saraiva, trata-se de “um acontecimento muito valioso, pois os juízes já começaram a trabalhar com um posicionamento diferente”. Vale esclarecer que donos de bares e restaurantes que optarem por utilizar a sentença e parar de pagar os tributos das gorjetas devem, até que saia o resultado definitivo da ação, guardar os valores respectivos aos impostos como fundo de reserva, em caso de mudança na decisão.

A associação impetrou mandado de segurança alegando que os valores cobrados sobre a gorjeta seriam ilegais, pois não se enquadram nas hipóteses de incidência dos tributos mencionados; uma vez que não representam acréscimo patrimonial para a empresa, por serem repassados aos empregados e não constarem no faturamento. Antes da aprovação da liminar pela JF, em fevereiro de 2011, proibindo o fisco de efetuar a cobrança sobre a taxa de serviços, empresários do setor assumiam posições diferenciadas sobre o tema: alguns retinham parte da gorjeta para pagar o fisco, outros pagavam os impostos e ainda repassavam os 10% aos funcionários.

Com a vitória da ação em primeira instância, Joaquim Saraiva afirma que outras seccionais da Abrasel podem entrar com recursos junto à JF contra a incidência de impostos sobre a gorjeta. “Já existe uma jurisprudência criada. Outros estados podem solicitar orientação através do nosso departamento jurídico para saber os detalhes de como foi proposta essa ação”.

Fonte: Abrasel SP

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Etiqueta à Mesa Como Comer e Cortar os Alimentos

Folhas Verdes Grandes

Espinafre, alface e outras verduras inteiras não devem ser cortadas. O correto é dobrá-las com a ajuda da faca e do garfo, a não ser que a salada já venha com as folhas rasgadas ou cortadas em tiras bem finas.

Espaguete

Não há outra maneira de comer senão enrolando a massa no garfo, rente ao prato, para absorver bem o molho. Nem pense em cortar o macarrão! Além de ser uma gafe, os italianos consideram tal gesto uma ofensa. Outras massas, como rondele, canelone e raviolone, podem ser cortadas, mas só com a ajuda do garfo – jamais use a colher para enrolar o macarrão. É completamente deselegante.

Coquetel de Camarão

Servido em recipiente próprio, com lugar para gelo moído na parte inferior. Come-se com colher de sobremesa na mão direita e garfo de peixe na mão esquerda. Se houver camarões graúdos, devem estar descascados, se estiverem sobre a borda da taça, devem ser colocado dentro da taça e cortados com a colher antes de levá-los à boca.

Sopas

As sopas, já no prato, são servidas pela direita. Porém quando é servida à mesa pelo garçom, a partir de uma terrina, o serviço é pela esquerda. A sopa se toma com a colher de lado, e não colocando a ponta na boca. Soprar a sopa quente, ou tomar ruidosamente qualquer líquido, é reprovável.

Pão

Há sempre um pratinho e uma faca reservados ao couvert no lado esquerdo da mesa. O correto é cortar o pãozinho com a mão e usar a faca para passar a manteiga, a pasta ou o patê. Se sobrou molho no prato – e somente se estiver irresistível – é perdoável saboreá-lo com o pão. Mas lembre-se: apenas em ocasiões informais.

Azeitonas

É mais prático e elegante servir as azeitonas sem caroço. Em todo caso, em ambientes formais, pegue a azeitona espetando com o garfo. E jamais retire o caroço da boca com a ajuda das mãos. Lembre-se: a etiqueta manda retirar o caroço da boca do mesmo jeito que ela entrou – com o garfo. Deixe o caroço na beirada do pratinho que fica do lado esquerdo da mesa. Só é permitido o uso do palito de dente ou as mãos em ambientes completamente informais.

Milho Verde Cozido

Existem espetos próprios para encaixar nas laterais da espiga. Assim, come-se comodamente, sem sujar as mãos.

Carnes Com Ossos

Costela de porco e de cordeiro e asa de frango são alguns exemplos. Sempre que possível, tente come-las usando os talheres, mas de outra forma não há constrangimento algum em usar as mãos – não é realmente simples comer esse tipo de carne com garfo e faca.

Alcachofras

São comidas com a mão, começando-se de fora para dentro. Com os dedos, destaque as folhas uma a uma, mergulhando a parte mais tenra no molho. Come-se apenas essa parte mais macia, o resto da folha é deixado de lado no prato. Na parte interna está o coração (fundo) da alcachofra, que requer a ajuda de talheres.

Ostra

Geralmente é servida na concha. Use o garfo específico para descolar a ostra e levá-la à boca. Mantenha a concha embaixo pra não pingar. É um molusco que vive no interior de uma concha acinzentada, que se fixa em rocheados da orla marítima.É considerado muito nutritivo e é afrodisíaco. Servidas como entrada e abertas sobre gelo picado, e em pratos individuais juntamente com limão cortado em gomos. Para comer, espreme-se o limão, segura-se a concha com a mão esquerda e retira-se o molusco com um garfo específico e de três dentes, mas informalmente você poderá usar garfos comuns de sobremesa, ou então levar diretamente à boca. Neste caso, o prato vem acompanhado de lavanda que é um cumbuca de vidro ou de outro material com água morna com gotinhas de alfazema ou limão para limpar a ponta dos dedos ao término da alimentação.

Que tal uma bebida? Um vinho branco gelado é uma ótima idéia.Não é muito difícil encontrar ostras, mas procure em um peixarias de confiança, porque é importante que estejam absolutamente frescas e jamais guarde esse alimento. As conchas normalmente vêm fechadas e no preparo deverão ser abertas com a ponta da faca. O molusco que está dentro contrai quando tocado. Comer em excesso poderá ser desastroso, o mesmo para ostras não muito frescas, evite arriscar-se.

Escargots

São servidos em pratos especiais, com cavidade para cada unidade. Devem ser segurados por uma pinça própria na mão esquerda e com garfo próprio na mão direita retira-se o conteúdo para comê-lo. Molusco terrestre, é encontrado nos bosques franceses, de muito valor é raramente consumido no Brasil por ser muito caro, e com certeza importados. Normalmente vem em latas que vem apenas a carne do escargot e são colocados dentro do próprio caracol para o preparo e servir. Prepare um molho à base de alho, salsa, manteiga, noz-moscada e ervas aromáticas importadas (de Provence) estragão, tomilho, segurelha e outras. Coloque um pouco de molho. Em seguida, eles serão arrumados com a boca para cima em um prato especial, antes de ir ao forno. Este prato tem pequenas cavidades próprias para acomodar o caracol, e é refratário. Se o caracol vazio não for encontrado,podem-se acomodar a carne e o molho em cogumelos grandes,com o talo cortado, virados com a parte côncava para cima. Depois de 7 minutos no forno bem quente, vai direto para a mesa, arrumando como está. Para comê-lo, há talheres especiais: uma pequena pinça na mão esquerda segura o caracol enquanto a carne é retirada com um garfo de dois dentes. A quantidade mínima por pessoa é de meia dúzia. Acompanha pão branco (a tradição francesa manda limpar o molho do prato com o pão) e o vinho tinto, mais próprio para acompanhar um molho tão ativo e aromático.

Talvez o maior problema em comer escargot esteja no equipamento especial que exige quando se quer servir dentro dos padões de etiqueta tradicionais. Um jogo de pratos e pinças custa caro e é difícil de encontrar. Mas isso não deve ser impedimento: com a imaginação e vontade de provar o escargot, esses "tropeços" técnicos podem ser driblados com o que você tem em casa.

Lagosta

Apesar de não ser um prato muito barato, em restaurantes principalmente, é um dos crustáceos mais conhecidos e apreciados no Brasil. Habitantes das costas atlânticas e mediterrâneas, ela aqui é pescada intensamente na plataforma continental de Pernambuco e Rio Grande do Norte. As lagostas atingem o tamanho máximo de 40 centímetros de comprimentos, têm cor vermelho-acastanhada, carapaça grande e espinhosa, e carne muito branca. Mas é sempre melhor optar pelas de menor tamanho, de sabor mais pronunciado, facilmente encontradas congeladas em peixarias. Sempre que possível, recomendam os conhecedores que sejam compradas vivas. Há muitas maneiras de preparar a lagosta: uma das melhores é cozinhando em um caldo temperado com louro, limão, cebola e cenoura. Depois de pronta, tira-se a casca, corta-se a carne em rodelas e serve-se fria com maionese. Outra maneira gostosa de comer é cortada ao meio, no sentido do comprimento e assada na grelha (mas não muito:quanto mais cozinha, mais fibrosa fica).
Depois, serve-se dentro da casca, regando com manteiga derretida e suco de limão. Solta-se a carne da casca com a ponta da faca, pelas bordas. Em seguida,coloca-se a faca sob a cauda para levantá-la. Na cabeça,a mesma coisa, tirando a parte verde que está grudada na carne. O talher usado é o próprio para peixes que vem no faqueiro tradicional.Acompanha vinho branco gelado ou Dry Martini com gim.

Sushi & Sashimi

Comida de origem japonesa, atualmente é comum encontrar restaurantes japoneses no Brasil e muito apreciado por causa do seu baixo teor de calorias além do seu delicioso sabor. Qual o sabor do sashimi? (Peixe cru) O sabor bem leve de peixe, talvez bem menos que peixes cozido e muito pouco enjoativo. Hoje em dia é muito comum restaurantes e rodízios de sushi, atualmente o sushi e sashimi é considerado por "ocidentais" um alimento saudável , leve e com poucas calorias. Peixes mais utilizados para o preparo do sashimi são: Atum e o Salmão; e o mais raro e mais caro é o sashimi de baiacú, que só deverá ser preparado por especialistas com certificações, porque o baiacú possui uma glândula que deve ser removido por sushi-man's especialistas, pois o líquido contido nessa glândula , é altamente venenoso, ou melhor mortal, um descuido qualquer, uma gota seria suficiente para matar uma pessoa.

Alcachofra

A alcachofra é uma flor, mas é comida enquanto botão. Tem folhas entre o verde e o lilás, muito ricas em vitaminas C, usadas também na preparação de remédios. A colheita começa quando acaba o frio e pode ser encontrada, nessa época, em qualquer feira livre. A parte comestível é a base da folha que se gruda ao pé, onde há um espécie de "carninha" macia e muito saborosa. Mas a parte nobre é o fundo da alcachofra, de sabor mais requintado. Serve-se cozida, como entrada, com um molho à base de vinagre ou de manteiga (conforme o gosto pessoal). As folhas são retiradas com a mão, uma a uma, e a ponta macia é mergulhada no molho (que deve estar em pequenos recipientes individuais, junto ao prato) e retirada com a ponta dos dentes. Depois, a folha é colocada na beira do prato. Para chegar ao fundo da alcachofra, é necessário retirar delicadamente os pêlos amargos que o recobrem, com o garfo e faca, cuidado para que ele não se desmanche. Regado com um pouco de molho, é uma verdadeira delícia.Como se come as folhas com a mão,a lavanda deve acompanhar. Pode-se, no entanto, preparar também só o fundo da alcachofra, cozido com vinho branco, óleo e hortelã, por exemplo, como recomenda uma antiga receita romana.

Fondue

Fondue significa Fondre que em frances é derreter, esse prato já comum no Brasil principalmente na época do inverno. Há vários tipos de fondue, e os mais comuns são, de queijo, (Tradicional suíço ), e o de carne, ( Borgonha- França). Os elementos básicos para o preparo são simples, mas é necessário um equipamento especial: fogareiro com uma pequena panela e garfos de cabo longo com dois dentes. Este equipamento é fácil de encontrar até em supermercados. Os materiais são muitos (da ágata, aço inoxidável, cobre, à prata). O preparo do fondue de queijo, usa-se o de tipo suíço ou do tipo prato, na proporção de 200 gramas por pessoa, procure não arriscar fazer no dia em que há os amigos em casa, faça experimentos para evitar constrangimento e ter que chamar pizzas. Corte o queijo em cubinhos e aqueça no fogão com um pouco de leite, até derreter. Acrescente vinho branco e kirsch (licor extraído de cereja). Depois, a mistura é despejada na panelinha que está na mesa sobre um fogareiro aceso, utilize alcóol para aquece-lo, jamais use outros combústivel como querosene, etc.. Cada pessoa espeta um cubinho de pão francês, ou qualquer outro tipo de pão a seu gosto, mas sempre cortado com um lado com a casca, pois só o miolo não há como o garfinho segurar por muito tempo, mergulhe no queijo antes de comer . Use com acompanhamento um bom vinho tinto.  O founde de carne, usa-se filé mignon fresco e cortado em cubos e mergulhe no óleo bem quente que está na panela. Depois de frita, a carne é passada em diversos molhos (maionese, sauce tartar, mostarda, picles, etc.), que devem estar espalhados na mesa, em pequenos potinhos. Use como um bom vinho tinto e pão branco.

Cuidados do Fondue

Nunca coloque a panela sobre uma mesa na qual as pernas não estão firmadas no chão, pois não se esqueça que há óleo quente, ou queijo derretido e o álcool nessa panela. E mantenha distante de criança; Cuidado para não levar à boca o queijo derretido muito quente. Fique atento para que o óleo não fique quente demais e cuidado para não colocar os garfinhos molhado com água, seque bem antes de utiliza-los. Fique atento se o queijo não está queimando no fundo, caso você perceba através do cheiro, apague o fogo sem assoprar, utilize o utensílio apropriado.

É divertido comer fondue, servir para uma roda de amigos em torno de uma única panela no centro da mesa. Antigamente era considerado um utensílio sofisticado e caro, hoje em dia você poderá encontrar em qualquer lojas por um preço acessível. Normalmente vem a receita na embalagem da panela.

Caviar

Normalmente servido sobre a torrada, como patê, ou nos blinis – um tipo de panqueca salgada de origem russa. Come-se com a mão. O Caviar são as ovas do esturjão, um peixe encontrado na região dos mares da Europa Oriental. Apesar de ser peixe de água salgada, ele desova nos rios que desaguam no mar. E chega desovar cerca de 3 a 5 milhões de ovos, ou o que chamamos de Caviar. Há também caviar de outras espécies de peixes marinho, como o de Salmão, o que chamamos de caviar rosa, e do esturjão é conhecido como caviar preto. A maneira mais comum de servir o caviar é com torradas, ou au blinis (tipo de uma panqueca), sempre como aperitivo ou entrada e jamais como um jantar. Uma boa dica é servir com torradas coberta com manteiga e com limão cortadas bem finas para não prejudicar o sabor do Caviar, afinal de contas, você está servindo caviar e não limão.

Você só encontra caviar importado, em potes e para manter bem conservado coloque na geladeira com a tampa bem vedada para que não perca o gosto ou pegue o gosto de outros alimentos contidos na geladeira.


Frutas Servidas Na Casca
Melão, mamão e melancia vêm geralmente em fatias, com a casca. Use o garfo e a faca para separar a polpa e vá cortando a fruta em pequenos pedaços conforme for comendo.

Frutas Para Descascar

Laranja, pêra, pêssego e outras. Uma das mãos prende a fruta com o garfo. A outra retira a casca ou a pele com a ajuda da faca, girando a fruta no prato. Corte em fatias para comer.

Frutas com Caroço

Pode-se comer algumas com as mãos – como a ameixa e a cereja. Separe o caroço discretamente com as mãos, do modo explicado anteriormente. A manga deve ser servida fatiada e, por conter muita água, é um desastre tentar saboreá-la com as mãos. Use o garfo de sobremesa. As uvas são retiradas do cacho e comidas uma a uma, com ou sem semente.

Importante
Quando o alimento servido for do tipo que suja as mãos, a lavanda deve estar à mesa. É uma porção de água morna aromatizada com limão e colocada em pequenas tigelas. Serve para lavar a ponta dos dedos.

Dicas Úteis

Faça Sempre

Limpe discretamente a sua boca antes de usar os copos para evitar que manchas de comida fiquem no copo, isso poderá causar efeitos desagradáveis em quem estiver próximo de você. Quanto aos talheres, segure a faca com a mão direita, com o dedo indicador mais próximo da lâmina sem encostar, e, enquanto estiver utilizando a faca, maneje o garfo com a mão esquerda. Tratando-se de uma comida que não necessite ser cortada, utilize o garfo com a mão direita. Os alimentos são cortados à medida que se come.

Não Faça

Picar todos os alimentos para depois comê-los só com o garfo ou colher, lembre-se que você não está num boteco. Ficar passando com os talheres da mão direita para esquerda ou vice-versa. Não beber a água, ou o vinho todo de uma vez. Não sopre a sopa para esfriá-la. Parece que inventaram determinadosalimentos para criar vexame. Mas tenha calma: você não precisa se sentir um cirurgião com tantas ferramentas na mesa à sua frente. Não se deixe intimidar. Em qualquer dificuldade, repare nas pessoas ao lado!

Não Faça

Evite lutar com a comida, demonstrando esforço ao cortar ou erguendo muito os cotovelos. Não se debruce sobre o prato, leve o garfo até a sua boca. Não se sirva de grandes bocados de cada vez como uma folha de alface inteira. Não faça ruídos ao mastigar. Não fale de boca cheia. Se houver uma comida de que você não gosta ou não quer se arriscar, não a recuse; sirva-se de uma porção mínima, coma o que puder e deixe o resto no prato, ou seja, disfarce, diga que está em regime. Porém, com certos alimentos como a alface, seria péssima idéia dizer que está de regime para evitá-la.

Não Faça

Não converse só com a pessoa mais conhecida ou mais bonito(a). Não fale alto demais e jamais dê risadas escandalosas, principalmente quando estiver com comida na boca. E não fale sempre com o rosto voltado para o prato.

O Bate Papo À Mesa

Se você estiver conversando, dê um tempo para a sua mastigação, antes de falar qualquer coisa, para evitar que pedaços de alimentos respinguem na cara da pessoa que está ao seu lado.

Não Fume!

Se for possível, não fume, mesmo que a dona da casa coloque cinzeiros e cigarros à mesa. Os que não fumam, com certeza não irão gostar da sua ideia.


Disposição Dos Copos, Pratos e Talheres.

Copos

Sempre da direita para a esquerda, no sentido em que serão empregados, os copos ficam dispostos na seguinte ordem: vinho branco, vinho tinto, água ou champagne. Esta é também a ordem de tamanho dos copos, o de vinho branco é normalmente menor do que o de vinho tinto, que por sua vez é sempre menor do que o de água.

Talheres

O conceito é que os talheres são utilizados sempre de fora para dentro. A quantidade de talheres à mesa, depende de quantidade de pratos servidos em uma refeição e os talheres ficam dispostos de modo que sejam utilizados na mesma ordem em que os pratos são servidos. Na mesa, os garfos ficam à esquerda do prato. As colheres de entrada ou de sopa, junto às facas, sempre com o corte voltado para dentro, ficam do lado direito do prato e os talheres para sobremesa à frente deste. O garfo para salada normalmente é menor e mais largo que o garfo principal.

Pratos

Em uma refeição à francesa, quando há alguém servindo os pratos, estes são retirados da mesa juntamente com os talheres utilizados, à medida que mais pratos vão sendo servidos. O prato de salada pode ficar sobre o prato principal e o prato de pão fica acima e à esquerda destes. O pão é um dos poucos alimentos que devem ser comidos com as mãos. O sousplat é um prato largo, colocado em primeiro lugar à mesa. Este prato serve apenas para sustentar outros pratos ou tigelas e não é trocado durante a refeição.

Guardanapos

Os guardanapos cuidadosamente dobrados podem ser dispostos à esquerda dos pratos ou mesmo no interior destes. Uma dica é elaborar um pequeno arranjo com flores e utilizar o porta-guardanapos para dar um toque. Ao sentar-se à mesa, os guardanapos são desdobrados e colocados no colo, onde permanecem durante a refeição. Ao término, o guardanapo deve ser dobrado e colocado ao lado esquerdo do prato.





















Ecad Posto Em Xeque

Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça abriu processo administrativo contra o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) por formação de cartel em direitos autorais. Motivada por denúncia apresentada pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça instaurou, no dia 16 de julho, processo administrativo contra o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) por formação de cartel. O órgão é formado por seis entidades do setor de cultura chamadas de efetivas (UBC, Socimpro, Abramus, Amar, SBacem e Sicam), e é responsável pelo recolhimento e distribuição dos direitos autorais de músicas no país. Apesar de se tratar claramente de um monopólio nessas atividades de coleta e distribuição, que já foi julgado e autorizado, não há nada do ponto de vista legal que subsidie ações do Ecad, como por exemplo, a fixação de valores de cobrança para a execução de músicas em programas de televisão, rádio ou mesmo em eventos públicos.

Na denúncia, a ABTA questiona a prática, pelo Ecad, da definição em conjunto dos valores, que segundo a associação não têm conexão com a realidade. "O problema é que o Ecad impõe às TVs por assinatura a cobrança de 2,55% sobre o faturamento total das empresas. Dá uma fortuna", criticou o presidente da ABTA, Alexandre Annenberg. Em 2009, o setor faturou R$ 7 bilhões, tomando como base esse valor, a quantia arrecadada pelo Ecad em taxas foi de cerca de R$ 180 milhões só no segmento de TV paga. "É um valor absurdo, incompatível com o mercado", reclamou Annenberg. Segundo a ABTA, o maior problema está na forma de cobrança, pois o pagamento de direito autoral incide, inclusive, sobre canais que não teriam essa obrigação de fazê-lo, como os esportivos, por exemplo. Segundo Annenberg, a ABTA chegou a fazer uma proposta ao Ecad de pagamento de 2,55% sobre o custo dos canais que transmitem músicas, mas o órgão não aceitou. Segundo o processo instaurado pela SDE, a fixação conjunta dos valores cobrados a título de direitos autorais pelo Ecad tem resultado na "cobrança de valores indiscriminados e abusivos". A interpretação da SDE é que a fixação dos valores de direitos autorais é "potencialmente competitiva", e a concorrência entre as diversas associações de detentores de direitos de autor deve ser estimulada. No entendimento da SDE as associações responsáveis pela administração do Ecad impedem - ou, no mínimo, dificultam - a constituição de novas associações de gestão coletiva de direitos autorais.

Em nota divulgada à imprensa, a ABTA disse que o Ecad seria o ninho do cartel, ou seja, o escritório serviria de palco para o conluio e instigaria a negociação ilícita. Ainda, segunto a ABTA, caso sejam condenados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadê), o Ecad e cada associação podem ser obrigados a cessar imediatamente as condutas e a pagar valores que chegam a R$ 6 milhões (valor a ser pago por cada associação e pelo Ecad). Além disso, caso fique comprovada a participação de empresas no conluio, elas podem ser condenadas a pagar até 30% de seu faturamento bruto em 2009.



Bares e restaurantes também sofrem com cobranças abusivas do Ecad. A apresentação de música ao vivo é uma das formas mais usadas para atrair clientes. Há estabelecimentos que têm músicos como empregados, ou aqueles que preferem contratar regularmente, por meses seguidos, ou optam por contratar eventualmente algum músico, dupla, ou bandas. Em alguns bares, a música está presente na reprodução de video-clips em telões e em outros é apenas reproduzida eletronicamente como uma espécie de fundo, destinada a tornar o ambiente mais agradável, às vezes mais romântico. Mas, antes de optar por qualquer tipo de estratégia, é preciso analisar todos os custos e problemas possíveis da utilização da música. Segundo o advogado e diretor jurídico da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP), Percival Maricato, empresários do setor de alimentação fora do lar também são vítimas das cobranças abusivas por direitos autorais impostas pelo Ecad. “O órgão, que hoje é totalmente privado, não deixa claro como calcula os preços que bares, restaurantes e similares têm que pagar por direitos autorais. Eles usam critérios econômicos que distinguem um estabelecimento de primeira linha de um mais simples. O preço estipulado por metro quadrado é definido conforme a cara do cliente”, ressaltou Maricato. Embora discorde da atuação do Ecad que, para ele extrapola todos os limites da legalidade, Maricato aconselha os empresários a não deixar de pagar as taxas. Ele ressalta que os artistas têm seus direitos autorais garantidos por lei e quem deixa de pagar, gera um passivo que quando for cobrado, pode criar uma situação difícil de administrar com relação à saúde financeira, pois o órgão faz a cobrança retroativa aos anos que o estabelecimento explorou a música sem pagar as taxas. “Meu conselho é que cada empresário negocie individualmente os valores cobrados com o Ecad”. Para evitar pagar muito Percival Maricato ainda alerta: “é melhor sonorizar o mínimo de espaço possível. Caso a música não seja um instrumento importante para manter a clientela, é ideal é não colocá-la”.
Regulamento torna obrigatórias boas práticas em lanchonetes e restaurantes. Medida atinge também cantinas, cozinhas industriais e padarias, que serão obrigadas a capacitar funcionários. Multas para infratores chegam a R$ 1,5 milhão. A iniciativa é inédita no País e promete mais segurança e saúde para os consumidores de alimentos preparados em restaurantes, lanchonetes, padarias, cantinas, bufês e cozinhas industriais e institucionais. O primeiro regulamento nacional sobre boas práticas para serviços de alimentação vai contribuir para melhorar as condições higiênicas e sanitárias desses locais. A medida foi editada pela Anvisa. Os estabelecimentos comerciais têm 180 dias – contados desde 16 de setembro de 2004 – para se adequarem ao regulamento, que inclui exigências como a capacitação de funcionários e a presença de manuais de boas práticas nos locais. As multas para os infratores são bem salgadas, variando de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. O regulamento é resultado de um ano de discussões, coordenadas pela Anvisa, entre os diversos setores envolvidos, como associações de empresas, entidades de defesa dos direitos do consumidor, instituições das áreas de educação e saúde, e órgãos municipais e estaduais de vigilância sanitária. Mais de 50 instituições apresentaram propostas ao texto.

É a primeira vez que se cria uma normatização federal desse tipo, diz o gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Cleber Ferreira. “Já existiam códigos municipais e estaduais para fiscalização dos alimentos vendidos em restaurantes e afins, mas agora definimos padrões nacionais que irão uniformizar tanto os procedimentos da produção quanto da fiscalização”, afirma Ferreira. De acordo com o texto, as boas práticas em locais onde se vendem refeições devem abranger quesitos como a manutenção e a higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios; o controle da água de abastecimento e da presença de vetores transmissores de doenças e de pragas urbanas; a capacitação dos profissionais; a supervisão da higiene dos manipuladores; o manejo correto do lixo e a garantia sobre a qualidade do alimento preparado.



quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Arte De Esculpir Frutas & Legumes


História -A arte de esculpir frutas e legumes começou na China, há aproximadamente dois mil anos, para decorar placas e eventos, chegando aos restaurantes e grandes celebrações. A técnica chegou à Tailândia em 1364, importada da China. Relatos históricos contam que uma princesa do palácio decorou pela primeira vez frutas e esculpiu vegetais em uma comemoração. Ao ver isso, o rei resolveu levar esta arte para seu uso na corte. As frutas e vegetais são esculpidas em diferentes formas, com o objetivo de dar beleza e atrair o paladar. Os alunos aprenderão a técnica tailandesa de como transformar alimentos em obras de arte, criando diferentes motivos de ornamentos de frutas e legumes que poderão decorar pratos, bandejas, mesas, tábuas de frios, festas, casamentos, aniversários e todo o tipo de eventos.
Originou-se do Festival das Lanternas flutuantes (Loi Krathong Festival) do Reino da Tailândia Sukhothai na dinastia de 700 anos atrás. O festival é um evento tradicional onde os moradores flutuam lanternas no rio em agradecimento à alma de água, na lua cheia em dezembro. Decoraram as lanternas esculpidas com flores, pássaros, cisnes, coelhos e outros animais, os frutos e produtos hortícolas. Todos foram atraídos por tanta beleza e em seguida, esta arte foi transmitida em todo o país. Desde então, esculpiam frutas e legumes para a decoração dos pratos do palácio em homenagem aos visitantes .

Em 1932, essa arte começou a ser ensinada a professores, e passou a ser mais uma das manifestações artísticas oficiais como a música, pintura, e dança. A diferença entre a China e a Tailândia em esculpir frutas e legumes é que os chineses fazem figuras e imagens alegóricas de suas histórias e lendas, como dragões e elementos que remetem guerras e vitórias. Já os tailandeses esculpem principalmente flores e elementos ligados à natureza e à religião budista.

Esta arte tailandesa ganhou o mundo e até hoje encanta aos olhos de todos os convidados de qualquer evento! Se entregue a esta magia!
Vejam alguns Trabalhos de chefs Adriano Elias, Beth Hotz, Chef Mueller.





  














Lei Burra

Projeto de Lei Obriga Bar & Restaurante A Informar Calorias


Um projeto de lei avança na Câmara dos Deputados (do deputado tucano Antonio Carlos Mendes Thame) que obriga bares, restaurantes e lanchonetes a incluir no cardápio os valores calóricos das refeições. O setor de alimentação fora de casa vai espernear, pois será mais uma entre as centenas obrigações e normas específicas referentes à relação de consumo que Câmaras, Assembleia e Congresso impõe ao setor. Alguns donos de restaurantes brincam que se tiverem de colocar tudo que os Poderes Legislativo e Executivo exigem as paredes dos estabelecimentos estariam lotadas de placas e informações. E o que muita gente ainda não percebeu, caso realmente seja aprovado, todos os donos de bares e restaurante terão que modificarem seus cardápios ocasionando um gasto altíssimo, consequentemente será repassada aos clientes finais. Será que algum cliente ao entrar em um estabelecimento, sua primeira preocupação será verificar quantas calorias írá comer? Digo com toda certeza e experiência, que esta não é sua prioridade tão pouco gostarão de saber que estão pagando masi caro por este  serviço. Gostaria de saber porque não está tramitando um projeto de lei para diminuição de impostos. talvez a resposta seria, quanto mais impostos arrecadarem mais dinheiro nos bolsos. Opa.. Desculpem...Digo nos cofres públicos.
Essa é a segunda tentativa de obrigar locais de consumo de alimentos e bebidas a informarem a caloria de cada produto à venda. Na legislatura passada, o ex-deputado Uldurico Pinto não conseguiu avançar até sua aprovação. Quando ocorre a troca de congressistas, também acontece o corre-corre na lixeira de arquivos para ver se aproveita algum projeto para “alavancar” mandato.

O deputado Antonio Thame alega que um cardápio com as indicação calóricas poderia evitar o consumo de comidas gordurosas por falta de informação. O projeto prevê punições como multa, suspensão de fornecimento de produto e cassação da licença de funcionamento – previstas no Código de Defesa do Consumidor. “A situação é tão grave que a obesidade supera a desnutrição: 27,5% dos homens e 12,5% das mulheres no País são obesos”, destaca o deputado.

Segundo a Assessoria de Imprensa da Câmara, o projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Os rótulos de calorias obrigatórios permanecem polêmicos. A Associação Nacional dos Restaurantes diz que o cálculo das calorias pode ser caro demais para donos de pequenos restaurantes. Para o porta-voz da Wendy´s, Denny Lyn, "ele não ajuda os consumidores; ele simplesmente coloca um número em destaque no quadro". Burger King e McDonald´s recusaram-se a tecer comentários sobre o projeto de lei da rotulagem. O porta-voz da Subway, Les Winograd, diz que a rede de sanduíches apoia uma legislação federal que suprimiria uma intrincada colcha de retalhos de leis locais. E a Yum não tem planos para indicar a quantidade de calorias nos seus aproximadamente 17 mil pontos de venda fora dos Estados Unidos. O porta-voz Jonathan Blum diz que a Yum quer "medir a reação dos consumidores" antes.


terça-feira, 26 de julho de 2011

Etiqueta no Trabalho


As boas maneiras devem ser enraizadas desde muito cedo e há coisas, que devem cumprir determinados requisitos e limites bem explícitos na vida profissional. Assim, comportar-se no local de trabalho, não é igual à forma como se comporta em casa, com a sua família. Leia com atenção e aprenda, qual o comportamento correto na vida profissional. Vale lembar que, quando se entra pela primeira vez para um qualquer emprego, deve de antemão adaptar-se à estrutura da empresa em causa. Aos poucos, deverá ir interiorizando os hábitos da casa e perceber aquilo que as pessoas pretendem realmente de si. Ao trabalhar deve ter sempre uma atitude positiva para com os seus colegas e para com o trabalho que se propôs realizar de início. O profissionalismo e a competência são muito importantes. Deve ser uma pessoa esforçada e dedicada ao trabalho, primando pela pontualidade e cortesia com os seus colegas e superiores. Se ocupar uma posição de chefia, não se esqueça que deve ajudar as pessoas sempre que sentir que as mesmas estão com alguma dificuldade ou problema relativamente ao trabalho. Não seja arrogante ou prepotente para com os seus submissos, e não exija demais das suas disponibilidades.

A sinceridade e lealdade são imprescindíveis. Um bom ambiente de trabalho deve ser recheado de boa disposição e de profissionalismo, sem nunca cair na vulgaridade. As intrigas ou as faltas de honestidade, apenas promovem um ambiente vazio de profissionalismo e de boa educação. O que se passa no local de trabalho é da extrema responsabilidade das pessoas que lá trabalham mas, apenas isso. Todas as componentes da vida pessoal de cada um devem ser salvas e qualquer intromissão na vida privada, não se enquadra nas regras da boa educação profissional. No local de trabalho, as mulheres não devem ir de saias ou decotes demasiadamente abusivos, podendo ser encaradas com outra perspectiva que não a profissional. A ascensão das mulheres a altos cargos profissionais, deve ser feita somente segundo o seu profissionalismo e competência. Quando a mulher tiver um superior do sexo masculino, este deve tratá-la segundo o seu grau de desempenho na empresa e não tendo em conta o seu sexo ou a sua beleza exterior.

Ao falar com o seu chefe, deve fazê-lo de maneira natural sem abusar da confiança mas, ao mesmo tempo sem se inferiorizar. O seu superior é uma pessoa igual a si, mas com um cargo superior por isso, não admite qualquer tipo de humilhações. Subordinados e superiores devem ser tratados com igual respeito e cortesia, sem ferir susceptibilidades de ninguém. Faça por manter um bom ambiente de trabalho e não crie atritos indesejáveis com ninguém. Se a situação se verificar, o mais certo é causar mau ambiente e diminuir o rendimento e a produtividade prevista inicialmente. Relativamente aos colegas, superiores ou subordinados, sempre que se apresenta uma pessoa a outra, deve frisar bem qual o seu grau hierárquico, bem como o seu primeiro e último nome.

As boas maneiras devem ser sempre conservadas, sem nunca se abusar das mesmas ou abdicar demais delas. Na vida profissional bem como em qualquer outra circunstância do quotidiano, manter as boas maneiras é fundamental. O que acontece é que no dia a dia o máximo que podemos sofrer é um olhar reprovador, mas no local de trabalho as consequências podem ser bem mais graves.







Veja Algumas Dicas Abaixo:

O chaminé

Esse é aquele sujeito (ou sujeita!) que, apesar de trabalhar em uma sala com outras pessoas e que tem todas as janelas lacradas por causa do ar-condicionado, insiste em fumar um cigarro atrás do outro e ainda olha torto para quem ousa reclamar. Alguém pode até dizer, há isso não existe mais, mas infelizmente existe sim, principalmente em cargos de chefia8, usando de seu cargo superior e faltando com respeito para com seus colegas

A cheirosa

Nessa categoria estão as moças que, todo santo dia, logo depois do banho, se entopem daquele perfume francês caríssimo. A fragrância escolhida costuma ser chique -- o problema é que avisa sobre sua chegada muito antes de elas colocarem os pés no escritório. As perfumadas sempre acham que estão abafando -- e estão mesmo! Entre um espirro e outro, os alérgicos do escritório é que o digam.

O Mala-Sem-Alça

Esse profissional com seu astral de urubu está sempre agourando tudo o que os outros fazem. Também é especialista em derrubar os projetos que são propostos para realizar alguma melhoria na empresa. Muitos o chamam também de "caixa de papelão molhado" porque, assim como as malas sem alça, são difíceis de carregar.

O Sr. Testosterona

Quase me esqueço daquele tipo que, ao ver passar uma cliente, uma colega ou qualquer pessoa do sexo feminino, tece comentários com teor de cantada e dirige seus olhares para as partes mais íntimas do corpo dessa mulher. Esse, além de mal resolvido emocionalmente, é um grosso hors-concours.

O Nervosinho

Um profissional assim é daqueles que estão sempre prontos a ter um ataque de raiva. Assim como os colegas, tem um monte de problemas pessoais para resolver, mas, diferentemente deles, acha que o mundo deve ser compreensivo com ele. Resultado: não sossega enquanto não azeda o dia de todo mundo.

Ser Informal na medida certa

Quando o assunto é causar uma boa impressão na empresa, essas questões são mais do que detalhes. Afinal, mesmo que a informalidade faça parte de sua personalidade, tudo o que você faz pode influenciar positiva ou negativamente o ambiente de trabalho.


Falta de Profissionalismo

Se dentro da empresa usar um linguajar muito informal é problema, fora dela não é diferente. A informalidade se torna uma ameaça quando começa a prejudicar a relação profissional com clientes, fornecedores e parceiros do seu negócio. "Informalidade não pode servir, por exemplo, como justificativa para você atrasar uma entrega ou mesmo um pagamento".


Deixe Claro Seu Limite

Quem afrouxa as regras pode pagar um preço alto demais. Isso não significa que você precisa ser antipático. O que pode e deve fazer é criar uma distância psicológica saudável. Nem sempre é senhor, sim senhor -- Chame clientes, fornecedores e superiores de "senhor". A menos que eles autorizem um tratamento menos formal.

O Cliente

Não há necessidade de ser formal com os clientes o tempo inteiro, mas fique atento se o contato resvalar em assuntos pessoais, por exemplo. Se isso acontecer, seja monossilábico e pergunte em que pode ajudar. A idéia é colocar um ponto final no assunto de maneira bem educada.


Fale Bonito, Sem ser Pedantemas

Quando você usa gírias e palavras de baixo calão, constrange as pessoas que estão ao seu lado. Tome cuidado também com o português errado. "Virou moda usar expressões no gerúndio como 'estaremos enviando uma cópia do contrato amanhã', o que é errado". Por outro lado, erudição demais também incomoda. "Quem adora falar palavras difíceis e se acha um dicionário ambulante acaba deixando os outros pouco à vontade." Usar as palavras com habilidade é essencial no mundo dos negócios. Você pode ser um profissional brilhante, mas se comete erros gramaticais, de pronúncia e de vocabulário, engole palavras, tem uma inflexão falsa ou uma voz desagradável terá dificuldade em persuadir os outros a aceitar suas idéias ou a comprar seus produtos. Pode até mesmo ser esquecido quando se tratar de promoções e aumentos. Falar demais, interromper seu interlocutor para contradizê-lo ou sufocá-lo com opiniões categóricas e sair distribuindo conselhos sem que ninguém os tenha pedido - tudo isso deve ser abolido da conversação. "Para criar um clima de cordialidade, é preciso que o diálogo obedeça a um ritmo natural, um vaivém inteligente de réplicas, uma espécie de torneio no qual cada jogador tem a sua vez".

E se você quer realmente manter a boa convivência no trabalho e se preocupa em preservar sua imagem, não exagere no tom de voz e maneire nos gestos. Saiba ouvir, evite excesso de familiaridade (ou de franqueza), fofocas, reclamações e indiscrições. Também não há quem agüente mau humor, puxa-saquismo e autopromoção. Tem mais: fuja de gírias, expressões estrangeiras, jargões técnicos e, claro, palavrões e piadas longas ou de mau gosto.

Correio Eletrônico É Coisa Séria

Quanto tempo você perde apagando e enviando mensagens de piadas, spams, correntes etc.? Pense bem: nada disso é relevante para o trabalho, ou mesmo para o dos seus colegas. Portanto, mesmo que ache uma piada engraçada, evite repassá-la. Se não resistir, use seu e-mail pessoal e só envie para quem gosta de ler esse tipo de mensagem. Se você descobrir que alguém de sua equipe usa o correio eletrônico da empresa para esses fins, chame-o para uma conversa. Lembre-se de que a imagem da empresa está atrelada às mensagens que circulam via e-mail. A etiqueta corporativa, no entanto, é muito mais do que saber distinguir entre um garfo de salada e o do prato principal. Qualquer atitude que incomode as pessoas a seu redor é considerada falta de modos. Exemplos: bater o telefone, falar alto, importunar seu colega com conversas e perguntas o tempo todo, exagerar no perfume, esquecer do desodorante, entre outros. "Como os sinais de trânsito e os mapas rodoviários, o protocolo do escritório nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de prejudicar a reputação da empresa".

A elegância abrange, ainda, a consideração e o respeito por subordinados, chefes e colegas e a disposição em ser agradável e gentil. Isso não significa sair por aí beijando ou bajulando todo mundo. As pessoas podem ser bem-educadas, corteses e sociáveis ao mesmo tempo em que mantêm uma atitude positiva, simpática e, sobretudo, genuína - o que nos remete a questões como valores e ética. Se você é uma pessoa divertida, atenciosa, flexível e tolerante, pode estar certa de que muitos erros lhe serão perdoados. "Simpatia é fundamental em qualquer situação. É ela que aproxima as pessoas e torna a vida da gente muito mais fácil". "Infelizmente não há regras para ser simpático, mas se preocupar com o bem-estar dos outros já é, sem dúvida, um bom começo."

A vida profissional exige uma etiqueta correta em inúmeras ocasiões - muitas delas, delicadas. Obviamente não é possível prever todas.



Modos à Mesa

O almoço de negócios funciona como um teste que lança luz sobre suas habilidades sociais. Vai convidar um cliente para um almoço de negócios? Ofereça a ele algumas opções de restaurante e uma ou duas datas. Dê preferência a um lugar conveniente para ambos, com um serviço rápido e um ambiente tranqüilo e iluminado. Na manhã do dia D, você ou sua secretária devem confirmar o encontro. Quem convida chega antes, um tipo de delicadeza que faz toda a diferença no mundo dos negócios. Quanto à postura, o ideal é sentar-se com elegância, mantendo a coluna ereta. Não "cole" as costas no encosto da cadeira enquanto come e evite esticar ou cruzar as pernas para não incomodar seu vizinho da frente. Quanto às mãos, procure mantê-las sobre a mesa, apoiando os punhos. Nunca descanse o braço sobre o colo ou os joelhos. O guardanapo, por sua vez, deve permanecer dobrado sobre o colo o tempo todo. O tema central do almoço deve ser abordado sem pressa, não antes da chegada do primeiro prato. Comece tratando de amenidades, para descontrair o ambiente. A partir daí, cabe ao anfitrião começar a falar de negócios. Nessa hora, é bom não chamar a atenção sobre si. Nada de levantar a voz para conversar ou chamar o garçom, gesticular demais, deixar o celular ligado ou fazer brindes ruidosos. Quem convida paga. Ao final da refeição, peça a conta, ou a nota - nunca a "dolorosa" ou eufemismos igualmente abomináveis. Ao recebê-la, não a estude como se fosse detalhes de um contrato. Procure manter um ar neutro e não comentar o valor. Se achar que há algum engano, trate do assunto depois que os convidados já tiverem se retirado.




Ao Telefone

Estima-se que 75% dos negócios são feitos por telefone, um instrumento de comunicação fundamental no mundo corporativo. Seu mau uso significa perda de tempo, de oportunidades e, por tabela, de muito dinheiro. Ao fazer uma ligação, o certo é identificar a si mesmo e a sua empresa. Explique rapidamente o motivo do telefonema e pergunte se é uma hora conveniente para conversarem. Se a pessoa estiver ocupada, pergunte quando pode ligar de volta. No decorrer da conversa, procure não falar muito devagar nem muito depressa e habitue-se a pronunciar o nome do interlocutor de tempos em tempos - a idéia é estabelecer um relacionamento mais pessoal. Usar uma voz alegre, clara e calorosa - nem alta nem baixa demais - também gera empatia. Mas só isso não basta. É preciso ser rápido e objetivo ao prestar informações. E nada de deixar as pessoas esperando na linha sem fornecer uma explicação razoável pela demora ou remetê-la de uma seção a outra. Não há nada mais irritante. (Aliás, há sim. Ouvir do outro lado da linha vocativos como "meu bem", "meu anjo", "querido(a)", "coração" e afins.) Se por acaso a linha cair, a responsabilidade de retornar a ligação é de quem telefonou. Ainda: qualquer ruído estranho é considerado deselegante, pois sugere que sua atenção está em outro lugar. Portanto, não fale ao telefone com cigarro ou comida na boca, não masque chicletes, não rabisque papéis nem digite no computador.

Existem ainda outras regrinhas de ouro relacionada a telefones. Ser breve, não abusar das ligações pessoais e responder às mensagens na secretária eletrônica no prazo máximo de 24 horas são algumas delas. Outra: se estiver acontecendo uma reunião em sua sala e o telefone tocar, não atenda, a não ser uma ligação extremamente importante. Desculpe-se pela interrupção.

Pilotando o Celular

Não há como contestar. O uso de celular serve para aumentar a produtividade e resolver emergências. Por outro lado, não há nada mais chato do que ouvi-lo tocar em lugares públicos. Para os usuários, a solução é simples: ao fazer uma visita, participar de almoços e reuniões ou assistir a palestras, desligue o aparelho - ou deixe-o no modo vibra call. Se por acaso esquecer e ele tocar, peça desculpa e desligue-o, sem atender.

Toma Lá, Dá Cá

Há uma porção de ocasiões em que você pode oferecer um presente a alguém com quem trabalha. O gesto pode servir para agradecer a quem lhe fez um favor, parabenizar um colega pela promoção, reconhecer o bom trabalho de uma pessoa de sua equipe etc. Não há normas rígidas na hora de oferecer regalos. Basta usar o bom e velho bom senso. Evite dar (e receber) presentes muito caros e vistosos, por exemplo, sob o risco de parecer "suborno" ou exibicionismo. Pijamas, lingerie e perfume, por sua vez, têm conotação romântica e pessoal - algo que definitivamente não combina com o ambiente de trabalho. Prefira itens perecíveis, como vinhos e flores. Ingressos para um concerto ou para uma peça de teatro também são apropriados. Outra prova de discernimento é resistir ao impulso de presentear o chefe, sobretudo se você for novo na empresa - ou certamente será visto como bajulador.

Quando receber um presente, abra-o, agradeça e não deixe de expressar sua satisfação, mesmo que não esteja nada assim tão satisfeito. Se o mimo não for entregue pessoalmente, telefone, envie uma nota de agradecimento ou mesmo um e-mail um ou dois dias depois.

Funar Nem Pensar

Sem entrar no mérito do hábito de fumar, que a ciência desaprova, a etiqueta tem regras estritas para os fumantes. O ponto central é praticar seu vício sem incomodar as pessoas que o cercam. Ficam proibidas, portanto, baforadas no elevador, numa sala sem cinzeiros e à mesa, enquanto os outros estiverem comendo. Num almoço de negócios, se você fuma e seu convidado não, a solução educada é fazer a reserva na área de não-fumantes. Antes de acender o cigarro, trate de perguntar às pessoas se elas se importam que você fume. Mas esteja preparado. Caso alguém diga que sim, você se verá numa situação desagradável. Por outro lado, as pessoas podem dizer que não se importam por educação - e ainda assim se sentir incomodadas. A lógica é a mesma para quem costuma fumar na própria sala. O cheiro impregnado no ar pode ofender seu visitante. Mas deselegante mesmo é falar com o cigarro entre os lábios e usar o prato ou um pires como se fosse um cinzeiro, entre outras barbáries.

Roupa Ideal

As pessoas reagem instantaneamente à aparência das outras e, até certo ponto, isso se dá pela maneira como estão vestidas. "Roupas socialmente inadequadas podem fazer com que as pessoas se sintam pouco à vontade e queiram distanciar-se de você". "No mundo corporativo, em geral as reações são ainda mais cruéis e reprovadoras. Seus colegas, pares e superiores presumem que a qualidade do seu trabalho provavelmente não será melhor do que a qualidade da sua aparência." Mas boa aparência não significa usar tailleur de segunda a sexta-feira ou estar sempre de paletó e gravata. Significa, antes de mais nada, ter discernimento para saber adequar o visual à sua atividade profissional e às diversas situações de trabalho. Afinal, vestir roupas semelhantes para ir ao canteiro de obras e à reunião da diretoria é o mesmo que usar botinas para ir ao balé.
Algumas empresas têm códigos sobre o assunto. Se a sua não tem, trate de observar como os colegas e executivos se vestem. É sempre um bom referencial. Claro que há modelos que nunca devem ser usados: microssaia, barriga de fora e tops sensuais, para mulheres; camiseta regata, tênis e gravatas chamativas, para homens. Além disso, é bom manter suas roupas sempre limpas e bem passadas, e seus sapatos brilhando. Imagine apresentar-se com um pisante surrado ou uma mancha de gordura na calça? Isso demonstra desatenção aos detalhes. Mais: digamos que você é adepto de um corte de cabelo considerado bacana nos anos 80. Pode dar a impressão de que não é capaz de acompanhar as mudanças. Isso não significa, no entanto, que você é obrigado a seguir as tendências da moda. Mesmo porque pessoas verdadeiramente elegantes se conservam fiéis a um estilo, com pequenas variantes e algumas concessões aos modismos. Em geral, elas optam pela versatilidade e pelo conforto.

Etiqueta Global

Uma coisa é você cometer uma gafe quando viaja a passeio - em geral é até divertido. Outra, bem diferente, é dar uma bola fora numa viagem a trabalho. Nesse caso, provavelmente, a história não terá graça nenhuma. Pior: dependendo da dimensão, a tal mancada pode acabar comprometendo relações - e negócios importantes. Para não se perder nesse caldeirão de culturas globais, uma boa dica é pesquisar um pouco sobre o lugar para onde vai. Para isso, converse com colegas que já estiveram lá, leia livros ou navegue na internet. Saiba o nome correto do país, sua capital, seu regime político, características geográficas, o esporte mais popular, os principais pontos turísticos, e por aí afora. Aprenda também algumas palavras ou expressões na língua local - como ''bom dia", "por favor", "obrigado".

Em viagens internacionais, o ditado que recomenda nunca discutir religião, política ou sexo vale em dobro. O segredo é agir de forma diplomática. Lembre-se de que você representa uma espécie de embaixador do seu país. Expresse reconhecimento pela arte, arquitetura, cozinha ou pelo que mais mereça elogio em relação à cultura alheia. Em situações sociais fora do comum, o correto é confessar desconhecimento. A atitude demonstra aceitação e boa vontade em aprender. Também é importante agir com moderação. "Nada de brindes prolongados, abraços efusivos, galanteios superlativos.

Gentilezas Virtuais

A explosão do uso do e-mail talvez tenha sido a mudança mais drástica dos últimos tempos no que diz respeito à comunicação no mundo corporativo. A partir daí, deu-se origem a um novo termo: "netiqueta", um código de comportamento exclusivo para relacionamentos na rede. Para demonstrar eficiência e elegância no ambiente virtual, procure usar uma linguagem direta, clara e objetiva sem formalismos ou expressões rebuscadas. Evite, por exemplo, usar no cabeçalho saudações barrocas como "ilustríssimo" ou "excelentíssimo". Um simples "caro fulano", um "bom dia", ou coisa que o valha, já está ótimo. Na despedida, prefira expressões como "atenciosamente" ou "um abraço". Não se esqueça de, no final, assinar seu nome completo, cargo e nome da empresa.

Revise os e-mails à caça de erros de português e de digitação. Evite o uso de cores e fontes diferenciadas e pegue leve nos pontos de exclamação, cifrões e afins. Usá-los em excesso é mais ou menos como rir da própria piada. Arquivos anexados, só se realmente houver necessidade, pois requer trabalho extra de quem recebe a mensagem. Uma prática comum e de mau gosto é deixar visível a lista de pessoas para as quais você está remetendo o e-mail. A sensação é de que você é simplesmente um nome a mais em uma lista enorme. Em tempo: letras maiúsculas são sinônimo de gritaria no universo eletrônico. Letras minúsculas, por sua vez, remetem a excesso de informalidade. Cuidado com elas.

Retardatários

Respeitar o tempo alheio é a regra número 1 da etiqueta - mas a maioria dos brasileiros infelizmente costuma ignorá-la. Não deveria. Quando alguém chega tarde a um compromisso, aqueles que esperam raramente se satisfazem com uma desculpa esfarrapada. Por mais criativa e divertida que possa ser a explicação do retardatário, o sorriso do outro é sempre amarelo. A raiva fermenta pela falta de consideração. Além de deselegante, atrasos freqüentes podem deixar você com fama de profissional pouco sério - ou até irresponsável. Portanto, trate de disciplinar-se. Se você prevê um atraso significativo a um encontro de negócios, avise com antecedência - e, ao chegar, desculpe-se. Se vive numa cidade caótica, saia mais cedo do escritório. E, numa reunião, é bom dar o ar da graça com um pouco de antecedência. Assim, há uma margem de manobra no caso de imprevistos.

O Troca-Troca de Cartões

A troca de cartões de visita é parte de um ritual de saudação no mundo dos negócios. Em geral, ela é feita no início da reunião, quando as pessoas ainda não se conhecem. Uma boa prática é deixá-los à vista, caso o nome de um dos participantes lhe escape. Quando o encontro é informal, trocam-se cartões na despedida. Mas, atenção: ofereça-os somente se houver interesse para um contato futuro. Evite sair distribuindo-os a esmo especialmente para profissionais mais graduados que você. Espere até que lhe peçam. Outra coisa: esteja você num restaurante ou num coquetel, nunca entregue o cartão enquanto estiver comendo.

No Avião

Parece que os aeroportos e aviões trazem à tona o que há de pior nas pessoas. Afinal de contas, você é obrigado a enfrentar filas, lidar com atrasos e passar horas num compartimento fechado e apertado com dezenas, centenas de pessoas. Para tornar seu vôo e o dos outros passageiros o mais agradável possível, a regra número 1 é não se esparramar na poltrona do vizinho. Se estiver usando um fone de ouvido para escutar música ou assistir a um filme, verifique se o som não está escapando. Usar laptop durante o vôo também pode aborrecer a pessoa a seu lado, especialmente se ela estiver tentando dormir. Se você for o último a embarcar, encontre um compartimento livre, em vez de atulhar seus pertences num bagageiro lotado.

Tome algumas precauções antes de viajar para fora do país a negócios. Uma gafe pode colocar tudo a perder Antes de embarcar, informe-se sobre os costumes dos profissionais estrangeiros. Um pequeno mal-entendido pode botar toda a negociação a perder .

Não pega bem abraçar um chinês ou um japonês. Muito menos dirigir a palavra a uma mulher de um país islâmico. Falar sobre o holocausto com os alemães, então, nem pensar... Regrinhas como essas são decisivas numa reunião com profissionais de outros países. Uma gafe pode botar todo o trabalho a perder -- ou, no mínimo, atrapalhar bastante a negociação. Mesmo assim, as saias-justas são comuns entre os profissionais brasileiros que viajam a negócios. "O Brasil é um país que, de maneira geral, tem pouca familiaridade com outras culturas". Além disso, a convivência profissional com algumas nações é relativamente nova. "Não podemos esquecer, por exemplo, que até o fim dos anos 80 o Leste Europeu e a China eram virtualmente fechados para o mundo externo", afirma. Isso dificulta as relações internacionais dos brasileiros.

Mas não pode servir como desculpa para que você deixe de se informar sobre a cultura do país que vai visitar. "Precisamos fazer um esforço sistemático para não sermos vistos como um grupo de caipiras simpáticos, com quem o resto do mundo ocasionalmente faz contato." Você sempre deve evitar falar de política e de religião. Também não vale criticar o país que está visitando, chegar atrasado, fazer perguntas pessoais e, principalmente, contar piadas com tema sexual ou racista.

SIM OU NÃO

A forma de negociar também varia muito de país para país. Por isso mesmo, você precisa estudar não só os costumes cotidianos dos estrangeiros como a maneira como eles agem numa mesa de reunião. Assim como se preparar para uma viagem internacional, também é essencial se organizar para receber profissionais de outros países. Na maioria das vezes, uma boa pesquisa sobre os costumes dos colegas ajuda a evitar problemas. Mas, em algumas situações, o choque cultural é inevitável.


Conheça a cultura de alguns países na hora de trabalhar.
Isso pode garantir o sucesso da sua viagem:

ESTADOS UNIDOS

Os americanos são objetivos, focados em resultados de curto prazo e nos aspectos legais da negociação. Seja pontual, prepare-se para um contato frio no início, tenha uma estratégia definida e vá direto ao assunto.

JAPÃO

Os japoneses gostam de decisões coletivas e jamais dizem "não" durante uma negociação, pois isso é considerado grosseiro. Também são inicialmente frios, pensam no longo prazo e dividem as negociações em várias etapas. Geralmente quem fala mais é quem tem menor poder de decisão.

CHINA

Lá, tão ou mais importante do que aquilo que se diz é aquilo que não se diz. Fique atento aos sinais e ao contexto da situação. Os chineses gostam de decisões coletivas, o que alonga as negociações. Colocá-los contra a parede exigindo um "sim" ou "não" é um erro grave.

ALEMANHA

É um dos países mais formais da Europa. Chegar atrasado a uma reunião é quase um insulto. Os alemães não discutem negócios durante as refeições. Também não gostam de contatos físicos, como tapinhas nas costas.

ÍNDIA

Nas apresentações, há o tradicional ritual de troca de cartões e apertos de mão (só entre os homens), incluindo a ostentação de títulos acadêmicos. Se for convidado por um muçulmano ou hindu para a casa dele, tire os sapatos antes de entrar. As mulheres não devem expor braços, pernas, costas ou usar decotes muito ousados.

Entrevista com Ken Francis

Ken Francis se formou em História pela Universidade Federal do Paraná em 1999, mas aos 25 anos resolveu mudar de ramo. Em 2001 fez o curso de Cozinheiro Internacional no SENAC-PR. Depois de adquirir uma boa base gastronômica, Ken foi se aventurar durante um ano e três meses viajando pela Espanha, Inglaterra, Nova Zelândia, Malásia e Tailândia.
A cozinha tailandesa entrou no cronograma depois que trabalhou com um chef especialista na área na Inglaterra. Na Tailândia fez vários cursos: Baipai Cooking School, em Bangkok, curso básico de cozinha tailandesa e Blue Elephant Royal Thai Cuisine, também em Bangkok. Em março de 2007 fez o Royal Thai School of Culinary Arts, em Bang Saen, escola oficial do governo tailandês. Ken foi o primeiro brasileiro a se formar na instituição. O seu gosto pelo país asiático pode ter nascido durante os seus treinos de Muay thai, arte marcial tailandesa. Quando retornou ao Brasil, trabalhou em vários restaurantes e hotéis.
O chef passou pelo primeiro restaurante asiático de Curitiba, o Miss Saigon. Durante vários meses Ken Francis ministrou aulas no Espaço Gourmet Gastronomia. Seu nome ficou consagrado nos 5 anos em que foi chef do Lagundri Bistrô Asiático, tendo conquistado duas premiações da Revista Gula, segundo melhor na categoria étnico 2006 e primeiro lugar na categoria Asiática 2007. Agora o novo desafio do jovem chef é um restaurante em Salvador.

Quanto tempo trabalhou no Lagundri?

  • Minha história com o Lagundri surgiu do acaso. Eu já conhecia o Marcelo (Amaral, chef e proprietário do restaurante) por vários amigos em comum e nos encontramos perto do restaurante. Naquela época eu tinha acabado de voltar de minha primeira viagem à Tailândia e estava trabalhando num concorrente. O Lagundri ainda estava em obras! Conversamos e depois de um tempo fui procurá-lo e aí começou nossa parceria que durou 5 anos!

Como foi essa experiência?

  • Foi muito boa, conheci muitas pessoas legais, aprendi muito e evolui como profissional.

O que mais você aprendeu a frente do Lagundri?

  • Aprendi a sempre ser humilde, dividir meus méritos com minha equipe e manter a harmonia no trabalho, isto tem seu reflexo na comida.
Qual era o prato mais vendido?

  • Esta pergunta é complicada, tem dias e dias, mas acho que sempre os pratos de WOK têm boa saída.
Como você viu a aceitação do público curitibano com a culinária tailandesa?

  • Foi bem receptiva. O curitibano viaja muito, conhece boa comida e frequentemente está em São Paulo, que é a grande metrópole da América do Sul e está ao lado.
E como você acha que vai ser esta aceitação na Bahia?

  • Aqui é bem diferente. Ao contrário do Paraná, que quase não possui uma identidade gastronômica, a Bahia é uma das jóias da gastronomia nacional e coincidentemente a gastronomia Thai tem muito em comum, como por exemplo as frutas, o coentro, alguns condimentos e os frutos do mar muito presentes.
Quando pretende voltar para a Ásia?

  • Todos os dias (risos), mas gostaria que fosse em breve.
Como você vê a difusão da culinária tailandesa aqui no Brasil?

  • Têm alguns restaurantes muito bons, com reconhecimento internacional, mas existe muita porcaria também. Acho que o 100% original é impraticável, mas alguns clássicos devem ser mantidos a todo custo, em especial porque há pessoas bem informadas e viajadas. Sem contar estrangeiros que querem uma cozinha com qualidade e sabor original! Mas acho que está bem forte e os bons restaurantes podem colocá-la em evidência.
Os restaurantes que temos aqui oferecem pratos parecidos com os de lá?

  • Sim e não. Há pessoas que querem ir a um tailandês e comer o trivial. Comer, em minha opinião, e creio que na de pessoas de bom senso, vai além de simplesmente o ato de comer, é ter a sensação de estar em outro lugar, de vivenciar outra cultura de ter uma experiência diferente. A casa deve se preocupar com isto e treinar o pessoal para que faça com que o cliente tenha tal experiência. Também vender informação e cultura.
Qual é o prato mais típico da culinária tailandesa?

  • Na minha opinião os curries, eles sintetizam os sabores da cozinha Thai (doce, picante, ácido e salgado), isto sem contar no arroz Thai jasmine e seu sabor delicado.
Com relação aos temperos, tanto a culinária tailandesa quanto a cozinha típica baiana usam e abusam das pimentas. Têm alguma relação ou são diferentes?

  • A pimenta na cozinha baiana está localizada somente em alguns pratos. O baiano só come pimenta em pratos como acarajé e moqueca por exemplo. São poucos aqueles que comem pimenta em pratos Thai, na grande maioria dos pratos a pimenta é diminuída à pedido do cliente. Entretanto, o coentro é muito apreciado, tal como o leite de coco.
Como surgiu o convite para ir trabalhar na Bahia?

  • O convite surgiu por acaso, a princípio pensei que se tratasse de uma consultoria, mas me convidaram para conhecer o restaurante e senti que tinha algo a mais.
O que você espera dessa nova jornada?

  • É um desafio, trata-se de uma casa grande (Zen Thai Restaurant) e na terceira maior capital do Brasil. O público é diferente, o clima e a rotina de trabalho, mas já me encontro mais adaptado e estou apreciando muito esta nova empreitada. Tenho grande autonomia que foi dada pela diretoria: Gustavo, Marcello, Augusto, Paulo e Alessandro (apresentador da rede Globo local e um conhecido músico), isto sem contar no suporte e amizade que me foram dados pelo Chef Gildásio Bonfim, que é o chef geral do grupo que ainda conta com mais três casas. Estou apreciando este momento e seguramente farei uma história por aqui

Zen Thai Restaurant
Rua Conselheiro Pedro Luz, 311, Rio Vermelho.
Telefone: (71) 3335.0025 / 3334.6556 Salvador – Bahia

http://www.zenthairestaurant.com.br/

domingo, 24 de julho de 2011

McDonald’s


Ray Kroc vendia multimixers, máquinas que batiam 6 milk-shakes de uma só vez. Em 1954, ele foi conhecer um pequeno drive-in de hambúrgueres que precisava de 8 dos seus multimixers de uma só vez. Era o estabelecimento dos irmãos Dick e Maurice McDonald, onde as pessoas faziam fila para comprar um hambúrguer por 15 centavos ou uma porção de batatas fritas por 10 centavos. Krok imaginou que se os McDonald abrissem mais 10 estabelecimentos, ele poderia vender 80 multimixers. Os irmãos já tinham vendido franquias, mas muitas não mantinham os padrões e prejudicavam a imagem do estabelecimento. Mesmo assim, Kroc convenceu-os a abrir novas lojas. Partiu para Chicago com uma planta do restaurante, uma receita para as batatas fritas e um contrato que lhe dava permissão para encontrar novos locais para as filiais. Uma das únicas exigências era a de que todos os restaurantes deveriam ter a aparência exacta daquele de San Bernardino. A primeira loja, aberta em abril de 1955, em Des Plaines, Illinois, foi um grande sucesso. Em 1957, eram 37 estabelecimentos. A dedicação de Kroc aos estabelecimentos era total, e logo se cansou da letargia dos irmãos McDonald. Comprou a companhia com 2,7 milhões de dólares vindos de um investidor. Na década de 60, os estabelecimentos ganharam lugares para se sentar. O sistema drive thru apareceu no início dos anos 70. Ronald McDonald, símbolo da rede, foi criado em 1963.

A Origem do Sorvete


A origem do sorvete causa polêmica, mas ele é unanimidade na hora em que a temperatura sobe a primavera está apenas no começo e os termômetros já dizem que é tempo de vestir o menor número de roupas possível e de se refrescar quantas vezes por dia você puder. E é quando a temperatura beira absurdos 40 graus que um dos melhores companheiros da caminhada é o sorvete. De massa, no palito ou daqueles feitos em casa, é difícil achar alguém que não aprecie esta delícia. As mais interessantes são: O primeiro relato sobre o sorvete data de mais de 3 mil anos atrás, e tem sua origem no Oriente. Os chineses costumavam preparar uma pasta de leite de arroz misturado à neve, algo parecido com a atual raspadinha. O Imperador Nero, há cerca de mil e novecentos anos atrás, mandava seus escravos às montanhas buscarem neve, que era utilizada para o congelamento do mel, polpa de frutas ou sucos. No século 14, o veneziano Marco Polo voltou de sua famosa viagem ao Oriente. Além de introduzir o macarrão na Europa, Polo trouxe uma receita para fazer sorvetes de água, muito parecidos com os atuais. No século 17, quando o monarca Francisco I esteve em campanha na Itália, decidiu levar para seu filho, o Duque de Orleans, uma noiva, Catarina de Médicis. A ela atribui-se a introdução do sorvete na França. Neste mesmo país, em 1660, Procopio Coltelli inaugurou, em Paris, a primeira sorveteria do mundo. A neta de Catarina de Médicis casou-se em 1630 com Carlos I da Inglaterra e, segundo a tradição da avó, também introduziu o sorvete entre os ingleses. Os colonizadores britânicos levaram o sorvete para os Estados Unidos. Em 1851 os Estados Unidos viveram um dos momentos mais importantes da história do sorvete: o leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore a primeira fábrica de sorvetes, produzindo em grande escala e sendo copiado por outros em Washington, Boston e Nova York. Em 1879, também nos Estados Unidos, é inventado o "Ice Cream Soda". O aparecimento da casquinha possui duas versões: uma de que teria surgido em 1896 na Itália, e outra que diz que ela foi inventada em 1904 nos EUA. O picolé apareceu na Itália no início do século 20.


História do Sorvete

Muita gente desconhece a origem do sorvete. Existem várias teorias sobre o surgimento desta iguaria. A história do sorvete é cheia de curiosidades. Pesquisas mostram que ele foi inventado há cerca de 3 mil anos pelos chineses! No início, o "sorvete" era feito com neve, suco de fruta e mel.Outras pesquisas apontam o líder Alexandre, o Grande como o introdutor do sorvete na Europa e a sua "receitinha" era um pouco diferente da usada pelos chineses: uma mistura de salada de frutas embebida em mel e resfriada em potes de barro guardados na neve. Mas foi em 1292 que o sorvete começou a tomar a forma daquele que conhecemos hoje, quando o famoso viajante italiano Marcopolo voltou ao seu País de uma viagem à China cheio de "novidades": o arroz, o macarrão e o sorvete feito com leite! A partir daí, o sorvete começou a ser muito consumido em toda a Itália e até hoje o sorvete italiano é reconhecido como um dos melhores do mundo. Por lá, em qualquer lugar pode-se encontrar uma gelateria, ou seja, uma sorveteria. Em italiano, sorvete se fala gelato. Na Itália, o consumo do sorvete espalhou-se por toda a Europa, até que os ingleses o levaram para os Estados Unidos. Lá, a história dos sorvetes ganhou importantes capítulos...Nos EUA, país que mais faz e mais consome sorvetes no mundo, dois fatos importantes ocorreram para tornar este alimento ainda mais popular: em 1851, Jacob Fussel abre a primeira fábrica de sorvetes do mundo! Pela primeira vez, os ice creams são produzidos em muita quantidade. O segundo fato que mudou a história do sorvete foi a invenção da refrigeração mecânica, ou seja, das geladeira. Ainda bem, porque se não fosse essa grande invenção, pessoas que moram em lugares quentes, como os brasileiros, teriam que viajar para longe se quisessem apreciar um sorvetinho!


História do Sorvete no Brasil

A primeira sorveteria brasileira nasceu em 1835, quando um navio americano aportou no Rio de Janeiro com 270 toneladas de gelo. Dois comerciantes compraram o carregamento e passaram a vender sorvetes de frutas. Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. As sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo. No Brasil, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina. Para saboreá-lo, a mulher praticou um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens. A primeira sorveteria do Brasil nasceu em 1835, evoluindo a passos curtos, esta guloseima só teve distribuição no país em escala industrial em 1941, quando foi fundada na cidade do Rio de Janeiro a U.S. Harkson do Brasil, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto. Seu primeiro lançamento, já com o selo Kibon, foi o Eski-bon. Desde então, a população foi se tornando cada vez mais adepta: dados recentes apontam que o país consome cerca de 200 mil toneladas de sorvete por ano.

Para que o gelo não derretesse, ele era envolvido em serragem e enterrado em grandes covas. Assim, ele podia ser mantido por 4 a 5 meses! Antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrarem em bares, cafés, docerias, confeitarias... Mas quando o sorvete chegou ao nosso País, as mulheres não se conformaram mais com essa convenção e passaram a invadir estes lugares para saborearem os gelados. Em São Pàulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo de 04 de janeiro de 1978, que dizia: "Sorvetes - todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14." A primeira fábrica de sorvetes do Brasil foi a U.S. Markson do Brasil, fundada emm 1941 no Rio de Janeiro.

Curiosidades sobre o Sorvete

A taça de sorvete "sundae" surgiu no início do século 20, nos Estados Unidos, e era servida aos domingos ("Sunday", em inglês, significa domingo). O invento recebeu uma grafia diferente porque este era considerado um dia sagrado. Em 1846, a norte-americana Nancy Johnson inventou um congelador que funcionava com uma manivela que, quando girada manualmente, agitava uma mistura de vários ingredientes. Na parte de baixo, havia uma camada de sal e gelo, que a congelava. Era a precursora das primeiras máquinas industriais de sorvete. No início, no Rio de Janeiro, o gelo era envolto em serragem e enterrado em grandes covas para que não derretesse. Ele chegava a durar cinco meses, tempo suficiente para que os sorveteiros mantivessem na população carioca o gosto pelo sorvete. Nos EUA, maior consumidor de sorvete no mundo, foi instituído o Dia Nacional do Sorvete. É o dia 14 de julho, mês que também é considerado o Mês Nacional do Sorvete.


O "Sundae" surgiu no início do século 20 nos Estados Unidos, o sorvete é um cristal de gelo, produzido através de uma mistura homogênea composta de água (ou leite), (leite em pó), açúcares, gordura proveniente da manteiga e ou creme de leite e ou gordura vegetal hidrogenada, aroma fruta ou suco de fruta, emulsificante, espessante e “ar” sendo que deverá manter-se em suspensão durante e após o seu processo de congelamento. Podemos dizer que um sorvete está ligado a uma lei física que diz: “Quanto mais rápido for o batimento e maior for a cadeia de frio; menor serão os seus cristais.” Para se obter um produto de boa qualidade, costuma-se dizer que é mais importante a “quantidade” utilizada do que propriamente a qualidade da matéria prima (não que isso seja desnecessário) claro que se obtiver-mos qualidade e quantidade sempre “corretas” teremos um excelente produto final. No interior do Brasil, durante muito tempo, o sorvete foi ignorado. O sertanejo se recusava a tomá-lo por ser frio demais, suspeitando que desequilibrava o calor interno. O imperador do Brasil D. Pedro II era louco por sorvete de pitanga. Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco. Até o século XIX, o sorvete era considerado alimento de gente rica. As damas da nobreza chegavam a brigar entre si (puxar o cabelo e sair na unha), porque uma roubava da outra o mestre sorveteiro. O inventor da máquina de sorvetes foi o florentino Procópio Coltelli, que abriu em 1660 a primeira sorveteria de Paris (o Café Procope), ainda hoje o estabelecimento mais antigo da cidade.

Diz a lenda que Carlos I, da Inglaterra (marido da neta de Catarina), pagava uma pensão vitalícia a seu sorveteiro exclusivo, com a condição de que ele não revelasse a receita para ninguém. Seus sorvetes, em forma de ovo, tinham a casca de baunilha e a gema de framboesa. Outra lenda famosa é a do imperador Nero de Roma, que, de tão louco pela iguaria, mandava um exército de escravos escalar até o alto das montanhas para colher neve e depois misturá-la com mel e frutas.


Aprenda a falar "sorvete" em outras línguas

Português: sorvete
Inglês: ice cream
Espanhol: helado
Francês: crême glacée
Italiano: gelato
Alemão: eiscreme


Invenções com Sorvete!

Picolé
Foi inventado em 1905 por um menino de 11 anos chamado Frank Epperson, que esqueceu no quintal um copo de refresco com uma colher dentro durante uma noite de inverno. De manhã, ele notou que a bebida e a colher haviam congelado juntas...

Casquinha de Sorvete
A casquinha foi inventada por um vendedor de waffles de origem Síria, E. A. Hamwi, que, em 1904, teve a idéia de enrolar waffles em forma de cone. Mas por quê? Simples: o vendedor de sorvetes que dividia o carrinho com Hamwi cansou-se de ver seus copos e pratinhos sendo roubados pelos clientes.


Sabores Tropicais

Os brasileiros criaram sorvetes de sabores tropicais como carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.

Sundae e Banana Split
Inventados nos Estados Unidos, em 1890.

Ice Cream Soda
Inventado em 1879, nos Estados Unidos, por Fred Sanders.


Sorvete: Uma Tentação que Alimenta

Longe de ser só uma “goloseima que refresca”, o sorvete, além de agradar tanto crianças como adultos, é um alimento com alto valor nutritivo. No Brasil, durante os meses de outubro a fevereiro são consumidos cerca de 70% de toda a produção anual de sorvetes. A crença, entre nós, é de que os gelados provocam resfriados, dores de garganta, gripes e outros distúrbios do gênero. Mas para o otorrinolaringologista Antônio Celso Nunes Nassif Filho, chefe do Departamento de Otorrinolaringologia da PUC-PR, o sorvete só faz mal para crianças cronicamente afetadas por algum tipo de obstrução.


Complemento Alimentar

Nos hospitais, o sorvete, vem sendo utilizado, especialmente por crianças submetidas à quimioterapia para combater o câncer, que tem dificuldade de se alimentar. Além do valor nutritivo, por ser gelado, o sorvete é um ótimo analgésico e ajuda a evitar as náuseas causadas pelo tratamento nas crianças, explica a oncologista Flora Watanave, chefe do setor de Hematologia do hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba-PR.


A Trajetória do Sorvete

Um dos alimentos mais consumidos no planeta, o sorvete, por incrível que pareça, surgiu muito antes da primeira geladeira. Sua origem é cheia de controvérsias e lendas, mas a versão mais aceita atribui sua autoria aos chineses, por volta de 1000 a.C, quando, talvez, algum cozinheiro criativo experimentou usar flocos de neve para produzir uma iguaria diferente., Animados com o resultado, ao longo dos séculos, foram experimentando... Um outro resolveu colocar uma pasta de leite de arroz e especiarias na neve para que solidificasse, e por aí foi. Alguns pesquisadores afirmam que foi Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), rei da Macedônia, o introdutor do sorvete na Europa, trazendo do Oriente uma mistura de salada de frutas embebida em mel que era guardada em potes de barro enterrados no chão e mantidos frios com a neve do inverno. Outra corrente de pesquisadores atribui esse feito aos árabes, que teriam aperfeiçoado a receita chinesa com o desenvolvimento da técnica de incorporar a neve ao suco de frutas e ao mel. Até então, a receita primitiva apenas acrescentava os ingredientes à neve, produzindo algo muito semelhante às atuais "raspadinhas". Turcos e árabes garantem que "sorvete" é uma palavra de origem árabe, procedente de sharbat, que significa "bebida fresca". O fato é que diversos registros comprovam o consumo do sorvete na Antigüidade. Babilônios, egípcios, gregos e romanos deliciaram-se com esta guloseima fria cuja preparação, entretanto, era muito complicada e cara, o que fazia do sorvete um prazer para poucos, só desfrutado por reis e pessoas privilegiadas da época. Exigia que se trouxesse neve do alto das montanhas, que ela fosse armazenada em buracos na terra revestidos de madeira onde o gelo era comprimido e coberto com palha para que se conservasse. Também há relatos de que Nero, o temido imperador de Roma (54-68 d.C.), era um grande apreciador do sorvete. Dizem que ele enviava escravos corredores até as montanhas em busca de gelo para seus aperitivos de frutas e mel e quem não conseguisse fazer o percurso sem que a neve derretesse era executado! Mas as receitas do imperador nunca foram encontradas. Se a história é verdadeira? Vai saber... No século XI, os árabes já haviam dedicado uma seção inteira ao sorvete em um de seus fabulosos livros de culinária, escrito por Wusla Hila al Habib. A palavra sorvete também é de origem árabe, vem de xarab, que depois os turcos mudaram para xorbet.


O Folclore da História do Sorvete

Fazendo uma rápida busca na Internet ou mesmo em livros, você encontra várias histórias fascinantes sobre a trajetória do sorvete ao longo do tempo. A maioria, no entanto, não passa de folclore. De acordo com contos populares, o explorador Marco Pólo (1254-1324) teria conhecido o sorvete em sua viagem à China e o levado para a Itália. Tempos depois, cozinheiros italianos de Catarina de Médici teriam levado o maravilhoso prato para a França, quando, em 1533, ela se casou com Duque de Orléans, que mais tarde se tornaria o rei Henrique II. A neta de Catarina de Médici teria levado a receita para a Inglaterra ao se casar com o rei Carlos I, que pagava uma pensão vitalícia ao seu cozinheiro, para que este não divulgasse a tal receita secreta. Mas, segundo o livro Ices: The Definitive Guide (Sorvetes: o Guia Definitivo), de Caroline Liddell e Robin Weir, o mais provável é que essas histórias tenham sido inventadas por mentes criativas (e põe criatividade nisso!) de produtores e vendedores de sorvete do século XIX. A desconfiança ocorre, porque elas não são mencionadas em nenhum documento anterior a essa data.


Sorvete, da Europa aos Estados Unidos

Por muito tempo, a produção de sorvete foi um luxo reservado a poucas pessoas, porque dependia do gelo formado na natureza e de trabalhosos métodos para coletá-lo e armazená-lo. Durante todo o século XVII, as receitas foram cuidadosamente guardadas, e saborear essa guloseima gelada ainda era privilégio dos que freqüentavam os palácios reais. A partir do século XVIII, no entanto, o consumo de sorvete começou a se espalhar pela Europa. Em 1768 foi publicado, na França, o primeiro livro do Ocidente a revelar receitas de sorvete, A Arte de Fazer Sobremesas Geladas, que também continha explicações teológicas e filosóficas para o congelamento da água. Em 1770, o sorvete cruzou o Atlântico até os Estados Unidos, levado pelo italiano Giovanni Bosio. No início do século XIX, Filadélfia passou a ser conhecida como a capital do sorvete do país, devido à grande quantidade produzida e às famosas casas públicas de sorvete da cidade. Atualmente, os Estados Unidos são o maior produtor e consumidor de sorvete do mundo!

Em 1843, a norte-americana Nancy Johnson inventou uma máquina de fazer sorvete que simplificava bastante o processo de produção, permitindo que qualquer pessoa fizesse sorvete de qualidade em sua própria casa. A máquina funcionava com uma manivela, girada manualmente para a mistura dos ingredientes, que ficavam em uma espécie de balde, com uma mistura de gelo e sal no fundo (não se esqueça que o congelador ainda não tinha sido inventado). A partir de 1850, o sorvete começou a se popularizar e passou a ser vendido a pessoas comuns. Em 1851, o leiteiro Jacob Fussell, procurando aproveitar o excedente da sua produção de leite, abriu em Baltimore, nos Estados Unidos, a primeira fábrica de sorvetes do mundo, vendendo em grande escala e a menos da metade do preço cobrado por outros vendedores! Em 1865, depois da Guerra Civil nos Estados Unidos, um grande número de vendedores de sorvete de rua, chamados Homens Hokey-Pokey surgiu nas grandes cidades. Ninguém sabe ao certo o que quer dizer Hokey Pokey, mas supõe-se que a expressão seja derivada de algum jargão usado por vendedores de sorvete italianos. Que coisa, não? Em 1899, o francês August Gaulin inventou um homogeneizador que quebrava os glóbulos de gordura e dava uma textura muito mais suave ao sorvete. Foi durante o século XIX, também, que desenvolveram-se técnicas que abriram caminho para a criação do primeiro aparelho de refrigeração mecânica. Com o surgimento de geladeiras e congeladores no início do século XX, aumentou a produção e o consumo de sorvete, levando ao aparecimento de novas indústrias. Durante a Segunda Guerra Mundial (1941-1945), o sorvete já era tão popular, que fazia parte da lista de itens essenciais para manter o ânimo das tropas americanas, como cigarros, refrigerantes e chicletes. A fabricação de sorvete para civis tinha sido reduzida, com o intuito de economizar leite e açúcar.